quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

DEBATES

MESA DIA 21: Cinema Brasileiro: um retrato que o povo desconhece
Debater as raízes do cinema brasileiro. Sua atuação e contribuição política.

Nelson Pereira dos Santos - RJ
Silvio Tendler - RJ
Erik Rocha RJ

MESA DIA 22: Leis e editais: conhecendo políticas públicas
Conhecer e pensar as leis que regem a produção cinematográfica brasileira.

Solange Lima, presidente da ABD (Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragistas)
Silvio da Rin, secretário do audiovisual
Daniel Lisboa, cineasta, dono da produtora Cavalo do Cão

MESA DIA 24: Circulação Cinema Brasileiro: alternativas para distribuição

Manoel Rangel, presidente da Agência Nacional do Cinema (ANCINE)
Claudino de Jesus, Presidente do Conselho Nacional de Cineclubes (CNC)
Rita Cajaíba, produtora artísca, pesquisadora na área de direito autoral

OFICINAS

Veja as oficinas que rolarao na area de cinema. 

horário - de 9h as 12h


1. Cineclubismo, com Hermano Figueiredo.

Hermano é fundador do cineclube Ideário, de Alagoas. Cineclube que se destacou por fazer exibições ao ar livre em uma vela de jangada. Atualmente, trabalha na Sav (secretaria do audiovisual), no Rio de Janeiro.

2.Edição de vídeo em software livre, com Elielson Barbosa dos Santos. Técnico multimídia e sistemas operacionais do Ponto de Cultura Terreiro Cultura, em Cachoeira – BA; gestor de tele centro, conhecimentos técnicos em softwares kino, FFMPEG, cinelerra, e outros, além de desenvolver trabalhos na área há cinco anos.

3. Mini curso de Roteiro, com Roberto Duarte - Membro do Conselho de Cultura do Estado da Bahia. Diretor de vídeos e filmes. Doutorando em comunicação na FACOM/UFBA. Professor na graduação e em curso de especialização em cinema na UCSAL. Professor de Oficinas de Roteiro.

4.Vídeo de bolso, com Nelson Antônio . Formado em cinema e e vídeo pela FTC, trabalha com editor há dois anos, responsável pelo laboratório de vídeo da FTC e investigador da linguagem das mídias móveis.

PARA PARTICIPAREM DAS OFICINAS, OS PARTICIPANTES DEVERO SE INSCREVER NO MOMENTO DO CREDENCIAMENTO.

Mostra Convidada | GLAUBER ROCHA

Lançamento DVD Box - Glauber Rocha

Dia 22
Local: Sala Principal do Teatro Castro Alves
Início: 20 horas

Exibição do filme Pachamama, Eryc Rocha


O filme descreve a viagem do diretor pelo Peru e Bolívia. Grande parte de Pachamama se passa na estrada, principalmente na primeira parte do filme, que se passa em território brasileiro. O diretor busca texturas o tempo inteiro com sua câmera, como se estivesse tentando pintar quadros com os objetos e paisagens que encontra no caminho. Pachamama tenta investigar a posição do povo indígena na configuração política e na sociedade desses países. De origem inca, os povos indígenas que moram nesses países buscam cada vez mais uma posição na política atual, como se estivesse tomando sua terra de volta às suas mãos. Pelo menos é esse o desejo. Com narração em primeira pessoa, Pachamama mostra a vontade de Rocha em fazer um filme sobre o Brasil indo de encontro com os países vizinhos.

Dia 24
Local: Auditório Instituto Feminino da Bahia
Início: 20 horas

Leão de sete cabeças, Glauber Rocha | 95 minutos. Roma, Itália, 1970


É uma história geral do colonialismo euro-americano na África, uma epopéia africana, preocupada em pensar do ponto de vista do homem do Terceiro Mundo, por oposição aos filmes comerciais que tratam de safaris, ao tipo de concepção dos brancos em relação àquele continente. É uma teoria sobre a possibilidade de um cinema político. Escolhi a África porque me parece um continente com problemas semelhantes aos do Brasil."

mostra convidada Nelson Pereira dos Santos

Dia 21

Início 20 horas

Local: Sala Principal do Teatro Castro Alves

Exibição: Como era gostoso meu francês, Nelson Pereira dos Santos | Brasil, 1970. 83 min


No Brasil de 1594, um aventureiro francês prisioneiro dos Tupinambás escapa da morte graças aos seus conhecimentos de artilharia. Segundo a cultura Tupinambás, é preciso devorar o inimigo para adquirir todos os seus poderes, no caso saber utilizar a pólvora e os canhões. Enquanto aguarda ser executado, o francês aprende os hábitos dos Tupinambás e se une a uma índia e através dela toma conhecimento de um tesouro enterrado e decide fugir. A índia se recusa a segui-lo e após a batalha com a tribo inimiga, o chefe Cunhambebe marca a data da execução: o ritual antropofágico será parte das comemorações.

Dia 23

Local: Auditório Instituto Feminino da Bahia

Início: 20 horas

Rio 40 graus, Nelson Pereira dos Santos | 100 min. 1955

Clássico nacional, um quase documentário sobre o modo de vida dos cariocas. Filme inspirado no neo-realismo italiano é grande influência e precursor do cinema novo. Mostra o Rio de Janeiro pela visão de cinco meninos de rua negros e pobres, que vendem amendoim em cinco pontos da cidade. Eles mostram o povo do Rio e suas dificuldades. A tensão diminui no escurecer, quando vão para o ensaio da escola de samba.

Mostra Estudantil Nelson Pereira dos Santos

PROGRAME-SE E VEJA  OS 16 FILMES SELECIONADOS NA MOSTRA DE CINEMA DA SEXTA BIENAL DA UNE:

Início: 17 horas

Local: Auditório do Instituto Feminino da Bahia

Dia 21

Cinco Letras, sete cordas, Magda Adinalva de Melo Lima, Salvador – BA.

Beco à vista, Debora Teles, Fortaleza – CE

Flerte, Igor Miná, Fortaleza – CE

Além da Visão, Marcelo Bichara, Rio de Janeiro – RJ

Dia 22

Pulando para estudar, Cristian Barbosa Dessa, Salvador – BA

Arte na escola, Projeto Educomunicação, Salvador – BA

Minha casa é de todos, Andréia Neves Figueiredo, Salvador – BA

Se cuida, Mané, Bruna Barbosa, Rio de Janeiro – RJ

Dia 23

A Idade da Onda, Ricardo da Silva Andrade, Salvador – BA

Xadrez, Leanderson Silva e Adriana Conceição - Projeto Oi Kabum, Salvador – BA

Alvavela Deltavile, Caio Souza Araújo, Salvador – BA

Infinito Quebrado, Marcio Holmann Mota, Brasília – DF

Dia 24

E assim caminha a humanidade, Caio César Souza Araújo, Salvador – BA

Olhos Passivos, Luara Schamó, Natal – RN

Geysislaine meu amor, Claudilene Siqueira, Manaus – AM

Picolé, Pintinho e pipa, Gustavo Melo, Rio de Janeiro – RJ